quinta-feira, 4 de outubro de 2007

[Tentado...]




A gente tenta
A gente tem esperanças
A gente quer mudar
Que as coisas aconteçam
Que a vida se torne leve
Que o tempo ande rápido
Que as pessoas ou "a" pessoa apareça
Quer ver sentido nas coisas simples
E a gente continua
Com a (maldita) esperança
Embaixo do braço
Tenta novamente
Erra, como nas anteriores
Continua sem entender
Cai, levanta, enxuga as lágrimas
Molha os dedos, irrita os olhos
Marca o corpo por dentro
Tenta, novamente hora errada
Continua sem entender o porquê
Espera, espera a (bendita) hora certa
Segue errando, persistindo no esperar
Idealizando, sonhando
Projetando lá na frente
Uma hora, um tempo, que nunca vai chegar
Por que o tempo de ser feliz
Das coisas acontecerem já existe
É o agora
Que amanhã vai ser ontem e depois anteontem
Tempo que não volta mais
Por isso
Não mais desperdice as horas certas
Vivendo-as como erradas
Eu to tentando
Admito
Não é nada fácil
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Sabe o que eu acho mais engraçado, tem gente lendo meus escritos, é agora eu tenho um contador, não que quantidade seja qualidade, ou que isso vá fazer diferença no que eu escrevo, mas eu ficaria imensamente feliz, se deixassem comentários, mesmo que fossem para falar mal, dessa pretensa poetisa.
Nada aqui é para ser bem escrito, são só desbafos, quase sempre incoerentes, de uma alma, quase sempre triste

Um comentário:

Escrevendo pra esquecer disse...

Engraçado eu lendo esse texto. Quando eu escrevi tinha um significado, todos os meus textos reaprensentam alguma situação que vivi, agora ele tem outro significa, realmente, "quando eramos jovens" as coisas eram diferentes. Tônio