segunda-feira, 8 de outubro de 2007

[Inferno Club e o bizarro código de honra]

Música muito alta, escuros com luzes infernais a piscar, vários trogloditas (já que não podem ser chamados de homens) tentando te agarrar, bem acho que me lembrei o porque odeio balada! A noite de sábado foi salva, graças ao amigo lindo (e gay) que me fez companhia a noite toda (valeu Thi) e essa foi a balada no Inferno Club, mas tudo bem poderia ser pior, pelo menos o som era bom....
É engraçado, para não dizer bizarro, eu saio com um pessoal super legal que há muito eu não saia, digamos que a noite tinha tudo pra ser perfeita, achei que não estando mofando em casa num sábado a noite, talvez eu deixasse de pensar no que eu não devia ou melhor em quem não devia...me enganei.
Passei a noite toda a pensar nele, e lá pelas tantas quando todo mundo já tinha arranjado “companhia” (menos o pobre do Thi), e eu tive a certeza que iria passar a noite sozinha, não por falta de opção, pedidos ou propostas galanteadoras, mas por que o único beijo, abraço ou companhia era a de uma única pessoa, a que eu não poderia ter.
Nessas horas é que eu odeio ser fiel, não a outra pessoa(isso nunca) mas, ao que eu sinto, ao respeito que eu tenho por mim, juntamente com meu código de honra bizarro “não ficarás com ninguém enquanto ainda sentir algo pela pessoa anterior.” assim deixo passar um monte de bofe, enquanto eu só consigo pensar em um cara, mas que se bobear não quer nem ouvir minha voz...Deus, como eu me odeio!
Passo a maior parte do tempo pensando no abraço, no beijo, no quanto me fazia rir, e no quanto me fazia sentir especial, importante, no fim das contas, acho que não terminou pra mim ainda, “...e eu vejo você se apaixonando outra vez, eu fico com a saudade e você com um outro alguém...” acho que a musica descreve bem o que vai acontecer comigo, eu sofrendo corroída pelo “e se...”, sofrendo e chorando num vale de lagrimas, no fim das contas não acredito que me acabar de beber ou em balada vai me fazer esquecê-lo ou me sentir melhor, eu no Maximo, vou mascarrar uma ferida, uma doença, que vai continuar doendo do mesmo jeito quando o efeito do álcool passar
Bem, meninos valeu a intenção (se bem que de boa intenção o inferno tá cheio não????*piada interna*), mas vocês não vão conseguir me transformar em uma “garota promiscua” nada mais de baladas pra mim e isso exclui também Matanzza no outs semana que vem.
As almas que lerem, não custa comentar sabe...eu adoraria, podem até falar mal de mim, eu não vou me importar, só comentem!
Au revoir mon cherry!

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