quarta-feira, 28 de maio de 2008

[O bom combate]



A brisa trás novamente o cheiro de sangue, suor e lagrimas, novamente é hora do combate. Eu sei que sempre há a possibilidade de se ferir muito, ou ate morrer que seja a morte física ou mais uma morte para o meu coração, mas ainda sim estou disposta a isso mais uma vez.
Chegou a hora buscar i que eu realmente quero, ouvir um pouco mais meus instintos, que dizem que essa é a hora de lutar novamente, já que agora eu estou muito mais sabia, muito mais madura do que antes, não tenho a certeza da vitória, mas sei que vale a pena a luta.
No fim, tudo é mudança, mais uma vez eu sinto a necessidade de mudar, um novo começo uma nova vida, já que não adianta mais eu continuar a me apegar a certas coisas sem futuro como eu tenho feito agora, por que desistir de tudo aquilo que eu sempre quis, com que um dia eu sempre sonhei?
Bem se foram as horas de crescer e amadurecer, agora é a hora de correr atrás dos meus sonhos.

terça-feira, 27 de maio de 2008

domingo, 18 de maio de 2008

[ I don't believe in a thing call love]

Adoraria sinceramente saber qual a causa razão motivo ou circunstancia que sempre me leva me apaixonar me iludir e me machucar, sempre. Como se eu nunca tivesse direito ao meu happy ending.
Tenho uma enorme dificuldade em me entregar verdadeiramente, em confiar plenamente na outra parte, mas isso não quer dizer que eu não ame. E como sempre, mais uma vez de novo, vejo aquilo que um dia foi um coração mais uma vez se vê quebrado em mim pedaço.
Passei minha adolescência inteira brigando com o que eu era, não conseguia me aceitar da forma que era, me frustrava e sofria, não conseguia muda, novamente me frustrava e sofria, não conseguia corresponder as expectativas alheias, e sofria.
Acho que todas as pessoas que pseudo-apaixonaram por mim, quando na verdade o que se desejava era a idéia feita de mim, que nunca correspondia a verdade, eu sempre poderia ser, mais inteligente, mais burra, mais gostosa, mas bonita, mais otimista, nunca ninguém se apaixonou por essa que vos fala. Sempre algo a ser mudado.
Depois de muitos e muitos anos, e eu conseguindo gostar e me aceitar do jeito que estou, quando eu tenho a certeza de que estou bem comigo, ainda sim se apaixonam pela idéia que se faz de mim não pelo que sou.
Dói, mas uma dor dilacerante, saber que não tem ninguém disposto a te amar da forma que se é, da forma que eu sou, sem cobrança pra que eu mude. Dói saber que só posso ser amada se eu for uma acéfala, se eu me dispuser a me desfazer dos meus sonhos, das minha convicções e ambições, pra me encaixar nos sonhos de outro de esposa, mãe dos filhos e submissa.
Já deveria ter me dado conta de que o mundo não foi feito pra mim, já deveria ter me conformado que meu caminho é solitário.
O que fazer agora??? Não sei, juntar novamente os cacos do meu coração novamente feito em mil pedaços, vestir minha super-armadura invulnerável, e torcer pra que um dia alguém se apaixone, por mim pelo que eu sou, não pela idéia de que eu possa me encaixar em sonhos alheios, mas alguém que aceite e queria ser meu companheiro.
Sinceramente eu não queria ter me enganado dessa vez....

sábado, 3 de maio de 2008

[Amor Platônico]


Não sei se estou errando agora, mas tenho certeza de que errei no passado, errei por inúmeras razões, também sei que estou fazendo outra pessoa sangrar, sei que não são desculpas o que eu lhe devo muito menos você a mim, na verdade eu não sei o que dizer, acho que não há nada a ser dito além de eu não queria te machucar.

Era você quem estava ao meu lado o tempo todo, sempre ali pra chorar comigo, oferecer o bom ombro, rir comigo, comemorar minhas vitórias, torcer por mim. Você sabe de todas as minhas tristezas e alegrias Era você quem estava sempre ali e eu não vi.

Agora me vejo aqui, e não sei o que é mais doloroso, por tanto tempo não ter percebido que era eu o alvo dos seus sentimentos, por não ter me dado conta de que era eu a tua flor azul, motivo do teu amanhecer e a tua angustia ao anoitecer, ou a dor de que, por sorte ou revés, hoje quando você me abre o coração e confessa seus sentimentos eu não poder retribuir.

Dói saber que por tanto tempo você esteve ao meu lado e me amou em silêncio, dói saber que você era o dono de um amor sublime, mas culpado por me querer como quem a olha na vitrine, dói saber que você se achava alguém invisível, que me admirava a distancia sem a menor esperança de um dia tornar-se visível, quando na verdade eu te enxergava.

O que resta fazer, acho que mais nada só esperar que o tempo se encarregue de colocar as coisas nos seus devidos lugares, mas de uma única coisa eu tenho certeza, é que teu papel nunca foi irrelevante, como entre o figurante e a atriz principal.

Você nunca foi o menino solitário querendo o que não poderia ter, eu nunca fui o brinquedo caro e você nunca foi a criança pobre, o que aconteceu então? Aconteceu que nossos caminhos não se cruzaram, mas mesmo assim não deixaram de serem caminhos comuns, quem sabe num outro dia, numa outra estação.