quarta-feira, 9 de abril de 2008

[Encontros e despedidas]

Algumas coisas são engraçadas, por mais que você não as alimente elas vão crescendo e crescendo aos poucos mas continuamente. Eu já cansei de dizer, de escrever aqui, que não acredito no amor, e realmente não acredito mesmo, naquela coisa de se doar, corpo, alma e coração a outrem, pra mim amor é respeito e amizade. Pra mim é a isso que se dá o nome de amor.
Tá mas então o que torna aquela pessoa num ser único, em alguém diferente dos milhões de amigos que já se tem ( tá milhões é exagero, então vamos falar daqueles nem 10 a quem eu chamo de amigos). O que te faz sentir as famosas, e que eu quase jurei inexistentes, borboletas no estômago. O que te faz ansiar por aquelas ínfimas horas que se passa juntos e que torna a idéia de despedida uma dor dilacerante.
Por que cada,"Tchau, vai com cuidado, me manda uma mensagem quando chegar" dói mais do que o anterior. cada "quando eu vou te ver novamente?" parece um espaço de tempo quase inconcebível de tão distante, mesmo que esse novamente seja, daqui um mês. por que a cada despedida, mais difícil se torna conter as lágrimas e o grito de "não volta, fica aqui comigo", mas que você nacionalmente o contém antes que esse seja verbalizado.

É por isso que eu odeio amor, faz com que você se sinta da forma mais patética do mundo, te faz agir da forma mais patética do mundo e por mais que eu tente matá-lo de fome, ele permanece ali, se alimentando de não sei o que, mas ao mesmo tempo dando combustível aos meus delírios e devaneios românticos.

Onde eu vou parar com esse novo-velho sentimento não faço idéia, mas se for para ver meu coração de pedra em mil pedaços, que assim seja.

Nenhum comentário: