domingo, 18 de maio de 2008

[ I don't believe in a thing call love]

Adoraria sinceramente saber qual a causa razão motivo ou circunstancia que sempre me leva me apaixonar me iludir e me machucar, sempre. Como se eu nunca tivesse direito ao meu happy ending.
Tenho uma enorme dificuldade em me entregar verdadeiramente, em confiar plenamente na outra parte, mas isso não quer dizer que eu não ame. E como sempre, mais uma vez de novo, vejo aquilo que um dia foi um coração mais uma vez se vê quebrado em mim pedaço.
Passei minha adolescência inteira brigando com o que eu era, não conseguia me aceitar da forma que era, me frustrava e sofria, não conseguia muda, novamente me frustrava e sofria, não conseguia corresponder as expectativas alheias, e sofria.
Acho que todas as pessoas que pseudo-apaixonaram por mim, quando na verdade o que se desejava era a idéia feita de mim, que nunca correspondia a verdade, eu sempre poderia ser, mais inteligente, mais burra, mais gostosa, mas bonita, mais otimista, nunca ninguém se apaixonou por essa que vos fala. Sempre algo a ser mudado.
Depois de muitos e muitos anos, e eu conseguindo gostar e me aceitar do jeito que estou, quando eu tenho a certeza de que estou bem comigo, ainda sim se apaixonam pela idéia que se faz de mim não pelo que sou.
Dói, mas uma dor dilacerante, saber que não tem ninguém disposto a te amar da forma que se é, da forma que eu sou, sem cobrança pra que eu mude. Dói saber que só posso ser amada se eu for uma acéfala, se eu me dispuser a me desfazer dos meus sonhos, das minha convicções e ambições, pra me encaixar nos sonhos de outro de esposa, mãe dos filhos e submissa.
Já deveria ter me dado conta de que o mundo não foi feito pra mim, já deveria ter me conformado que meu caminho é solitário.
O que fazer agora??? Não sei, juntar novamente os cacos do meu coração novamente feito em mil pedaços, vestir minha super-armadura invulnerável, e torcer pra que um dia alguém se apaixone, por mim pelo que eu sou, não pela idéia de que eu possa me encaixar em sonhos alheios, mas alguém que aceite e queria ser meu companheiro.
Sinceramente eu não queria ter me enganado dessa vez....

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