
Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia.
Nietzsche
Me manda um amor tão perfeito tão platônico, que me assusta, o que conseqüentemente me faz reagir da pior forma o possível.
Eu magôo, machuco quem, amo e isso por menos que eu queira é inevitável, deixo respingar, a lama que sob muitos aspectos anda minha vida.
O medo de me entregar mais uma vez e novamente me iludir me magoar, quando na verdade só o que se quer gritar é eu te amo.
Esse poste não tem a pretensão de ser muito longo, já que o que eu pretendo dizer pode ser dito em poucas linhas.
Desculpe-me se parece que eu não correspondo teus sentimentos, mas essa sou eu tentando me desfazer das minhas armaduras, mas de uma coisa hoje, você pode ter certeza, estar com você é o que eu mais quero, é o que mais almejo, sabe aqueles sonhos bobos de ter uma família pra quem voltar a noite, são culpa sua....
Você já amou?
Outra coisa que eu também odeio, ou melhor a coisa que eu mais odeio na vida, é me mostrar fragil, sentimental diante de outro, já que de uma forma ou de outra isso é o mesmo que implorar de joelhos para estar vulneravel ao caprichos de outra pessoa. Mas levando em consideração que já esta muito tarde o sono bate, e se amanhã ou depois eu me dar conta de que não deveria ter feito isso, basta usar Lord Morpheus como desculpa.
Num cantinho entre duas casas, ela se encolheu toda, mas continuava sentindo muito frio. Voltar para casa, nem pensar: sem dinheiro, sem ter vendido nada, era certo o castigo do pai. Além do mais, a casa deles também era muito fria, sem forro e com o telhado cheio de furos e emendas, por onde o vento entrava assobiando.